VITOR PAVAN

É um projeto fotográfico realizado ao longo de diferentes viagens, no litoral do Rio Grande do Sul. O litoral gaúcho possui 622km de extensão, de praias planas, sem acidentes geográficos e pouco habitadas. Ao sul de naufragar surge do desejo de vivenciar esse lugar, é portanto, uma amostra dessa paisagem fronteiriça entre terra e mar, um cenário amplo e de longos horizontes.

A experiência de atravessar o litoral gaúcho é a de cair um abismo horizontal, e de que o ser humano não vive ali, sua presença se dá por indícios, presentes nos objetos e construções abandonadas ou esquecidas que servem de marcos de referência, mas cuja existência ali, parece deslocada e repleta de estranheza, beirando o fantasmagórico. Esse local é apresentado em fragmentos, em imagens que contém barcos naufragados, praias desertas, dunas de areias, e outros elementos dessa paisagem deteriorada, dessa paisagem erodida como diria Italo Calvino.

De um anseio de sintetizar estados de alma que nessas paisagens encontram voz é que se bebe ao se embarcar nesse relato fotográfico que tangencia o onírico e a realidade.

É um projeto fotográfico realizado ao longo de diferentes viagens, no litoral do Rio Grande do Sul. O litoral gaúcho possui 622km de extensão, de praias planas, sem acidentes geográficos e pouco habitadas. Ao sul de naufragar surge do desejo de vivenciar esse lugar, é portanto, uma amostra dessa paisagem fronteiriça entre terra e mar, um cenário amplo e de longos horizontes.

A experiência de atravessar o litoral gaúcho é a de cair um abismo horizontal, e de que o ser humano não vive ali, sua presença se dá por indícios, presentes nos objetos e construções abandonadas ou esquecidas que servem de marcos de referência, mas cuja existência ali, parece deslocada e repleta de estranheza, beirando o fantasmagórico. Esse local é apresentado em fragmentos, em imagens que contém barcos naufragados, praias desertas, dunas de areias, e outros elementos dessa paisagem deteriorada, dessa paisagem erodida como diria Italo Calvino.

De um anseio de sintetizar estados de alma que nessas paisagens encontram voz é que se bebe ao se embarcar nesse relato fotográfico que tangencia o onírico e a realidade.

This website uses cookies to improve your experience. Cookie Policy